A Secom, segundo Pimenta, será desmembrada do atual Ministério das Comunicações e voltará a ser um ministério, vinculado diretamente à Presidência, para cuidar da imagem do governo, da imprensa, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que controla a TV Brasil e da propaganda.
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Trajetória
A trajetória política tem berço no movimento estudantil. Na sequência, Pimenta tornou-se vereador em Santa Maria pelo PT por duas legislaturas: 1989 -1992 e 1993-1996. Na eleição de 1996, concorreu à prefeitura como vice na chapa de Renan Kurtz (PDT). A chapa perdeu para Osvaldo Nascimento (na época, PTB). Em 1998, foi eleito deputado estadual. Em 2000, foi eleito vice-prefeito de Santa Maria na chapa encabeçada por Valdeci Oliveira, renunciando ao cargo na Assembleia para assumir na prefeitura. Pimenta consagrou-se, no último 2 de outubro, como o candidato com maior votação da história do PT gaúcho para a Câmara dos Deputados. Com 223.109 mil eleitores, conquistou votação histórica, com quase o dobro dos votos da eleição de 2018. Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2023, entraria para seu sexto mandato em Brasília. Atualmente é também presidente do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul.
A pasta
O Ministério das Comunicações foi criado pelo regime militar e existiu até o segundo governo Dilma Rousseff. Em 2016, o então presidente Michel Temer fundiu a pasta à de Ciência e Tecnologia, medida inicialmente mantida por Bolsonaro e recriado em junho de 2020, por meio da Medida Provisória 980/20, a partir de desmembramento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. À época, o deputado Fábio Faria (PSD-RN) foi nomeado ministro das Comunicações. Faria pediu demissão do cargo e foi exonerado no dia 21 de dezembro deste ano, conforme publicação no Diário Oficial a União. Com três secretarias subordinadas, o ministério contava, até então, com a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), área responsável por comandar a propaganda oficial do governo e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), que controla a TV Brasil e outros veículos; a Radiodifusão e as Telecomunicações. A partir de 2023, a Secom retorna como um ministério vinculado à Presidência.
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Nesta quinta-feira (29), Lula anunciou a composição do ministério do próximo mandato do governo federal. A esplanada terá 37 ministérios. Marina Silva e Simone Tebet serão responsáveis pelo Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Planejamento e Orçamento, respectivamente. Do total de ministérios, 11 serão ocupados por mulheres, feito inédito na composição do governo federal.
Veja a lista
Alexandre Padilha (PT) – Relações Institucionais
Wellington Dias (PT) – Desenvolvimento Social
Camilo Santana (PT) – Educação
Luiz Marinho (PT) – Trabalho
Marcio Macedo – Secretário-Geral da Presidência da República
Jorge Messias – Advogado-Geral da União
Silvio Almeida – Direitos Humanos
Vinicius Carvalho – CGU
Nísia Trindade – Saúde
Fernando Haddad – Ministério da Fazenda
Flavio Dino – Ministério da Justiça
José Múcio Monteiro – Ministério da Defesa
Mauro Vieira – Ministério das Relações Exteriores
Rui Costa – Casa Civil
Geraldo Alckmin (PSB) – Indústria e Comércio
Márcio França (PSB) – Portos e Aeroportos
Margareth Menezes – Cultura
Luciana Santos (PCdoB) – Ciência e Tecnologia
Anielle Franco – Igualdade Racial
Cida Gonçalves – Mulheres
Esther Dweck – Gestão e Inovação
General Gonçalves Dias – Gabinete de Segurança Institucional
Simone Tebet (MDB) – Planejamento e Orçamento
Paulo Pimenta (PT) – Secom – Secretaria de Comunicação
Renan Filho (MDB) – Transportes
Carlos Fávaro (PSD) – Agricultura e Pecuária
André de Paula (PSD) – Pesca e Aquicultura
Paulo Teixeira (PT) – Desenvolvimento Agrário
Carlos Lupi (PDT) – Previdência Social
Ana Moser – Esportes
Alexandre Silveira (PSD) – Minas e Energia
Juscelino Filho (União) – Comunicações
Marina Silva (Rede) – Meio Ambiente
Daniela do Waguinho (União) – Turismo
Waldez Góes (PDT) – Integração e Desenvolvimento Regional
Jáder Filho (MDB) – Cidades
Sônia Guajajara (Psol) – Povos Indígenas
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